História

A força que move o Brasil está se renovando. Ajudar o Brasil a superar dificuldades está no DNA do MDB, que mais uma vez se coloca como protagonista para tirar o Brasil da sua mais profunda depressão e fazer o país voltar a ser grande, pujante e moderno.
Em 2017, o PMDB voltou a ser MDB e foi buscar inspiração em suas vitórias do passado para orientar os próximos passos. Tirou o último resquício da ditadura – obrigatoriedade de uso do P – e se colocou novamente, sem vacilar, à frente das dificuldades para pavimentar um futuro melhor.
Oficialmente, o Movimento Democrático Brasileiro surgiu em 24 de março de 1966. Desde então, jamais faltou ao Brasil. Da oposição à ditadura militar até a luta pelo direito de votar para Presidente. Da Assembleia Constituinte até a estabilização da moeda. Do apoio aos programas sociais até a missão de recuperar o país da pior recessão de sua história.
O fato é que, em todo esse tempo, muitos avanços do país tiveram no MDB um porto seguro que garantia a sobrevivência da democracia e da estabilidade política.  E é com essa força que vamos construir o Brasil desejado por todos: próspero, livre e moderno.

O início e a oposição à ditadura

O MDB nasceu com propósitos: fazer oposição à ditadura e colaborar com a volta da Democracia. Criado a partir da extinção do pluripartidarismo, pelo Ato institucional nº 2, que instituiu o bipartidarismo, o MDB passou a incomodar quem detinha o poder.
A ditadura reprimia e o MDB seguia firme. A partir das eleições de 1974, o Movimento cresceu e foi determinante na Lei de Anistia, em 1979, e nas Diretas Já, em 1984.
Foi em 1974 que o MDB lançou a candidatura de Ulysses Guimarães contra o militar Ernesto Geisel. O MDB perdeu a batalha, mas saiu fortalecido para a guerra, por ter percorrido o país com os ideais democráticos.
Se houve derrota presidencial por um lado, teve vitória legislativa do outro: o aumento da base do MDB, que chegou a 165 deputados. O Movimento Democrático Brasileiro também elegeu a maioria dos deputados no Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.
Aos resultados, os militares reagiram com o Pacote de Abril (1977): promoveram a ampliação do colégio eleitoral dos estados menores, onde havia predominância da ARENA (Norte, Nordeste e Centro-Oeste).

Se houve derrota presidencial por um lado, teve vitória legislativa do outro: o aumento da base do MDB, que chegou a 165 deputados. O Movimento Democrático Brasileiro também elegeu a maioria dos deputados no Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.
Aos resultados, os militares reagiram com o Pacote de Abril (1977): promoveram a ampliação do colégio eleitoral dos estados menores, onde havia predominância da ARENA (Norte, Nordeste e Centro-Oeste).
O MDB se tornava, cada vez mais, a voz daqueles que a ditadura teimava em calar. Tanto que, nas eleições de 1978, obteve 266 votos para sua chapa, composta pelo general Euler Bentes Monteiro e Paulo Brossard contra 355 da chapa composta por João Figueiredo.
A resposta da ditadura não demorou e veio com o presidente Figueiredo, que acabou com o bipartidarismo. O objetivo era dividir a oposição em partidos menores. E, de certa forma, conseguiu: surgiram, por exemplo, o PP, de Tancredo Neves, o PDT de Leonel Brizola e o PT de Lula. A ARENA da ditadura virou PDS e o MDB teve que acrescentar o P à sua sigla.

A Democracia se avizinhava e as Diretas já ecoaram a vontade popular. Comícios embalavam o ressurgimento das manifestações públicas e fortaleciam a luta pelo retorno da Democracia.

A vontade popular foi determinante para que o STF interpretasse que a lei da fidelidade partidária vigente à época não se aplicava no Colégio Eleitoral. Resultado: Tancredo Neves e José Sarney venceram Paulo Maluf e Flávio Marcílio com uma diferença de 300 votos. Após anos, voltaríamos a ter um presidente civil e não militar.

Tancredo morreu e coube a José Sarney, agora no PMDB, reconduzir o país de volta ao lugar de onde jamais deveria ter saído: à Democracia. Era uma grande missão, do tamanho do PMDB.

O país necessitava de uma nova Constituição. E, como nunca fugiu à luta, o PMDB encampou o desejo que era de todos. Em 1986, elegeu 22 dos 23 governadores de estado. Com 260 deputados federais e 44 senadores, o tornou-se hegemônico no Congresso Nacional e fincou a sua bandeira: uma Assembleia Nacional Constituinte, comandada por Ulysses Guimarães.

Chega a Democracia

O pesadelo ditatorial havia nos deixado. Mas um novo trauma exigia do PMDB o seu já conhecido protagonismo. Foi no impeachment do presidente Fernando Collor que o partido ajudou na transição para o a gestão do então vice, Itamar Franco.
Vieram as eleições de 1994, com o Plano Real e a escolha do povo pelo ex-emedebista Fernando Henrique Cardoso.  A estabilidade necessária para se governar o país o presidente encontra no PMDB, que deu suporte e ajudou o Brasil a ter anos de maior tranquilidade.
O fim do período FHC deixou claro que o Brasil tinha novos anseios. O PMDB lançou um programa de governo com todas as propostas a serem implementadas para mudar o país. Depois de um trabalho de ampla discussão, foi lançado o documento “Tirando o atraso, combater as desigualdades já”. O recado estava dado: era preciso investimento sério e continuado para reverter o cenário de injustiças sociais cultivado durante 500 anos no Brasil.
A inclusão social promovida pelos governos seguintes encontrou no PMDB um forte aliado. Os índices sociais tiveram um salto e a vida dos brasileiros melhorou.

Uma grande missão para um grande partido

O Brasil voltou às ruas e, novamente, exigiu mudanças. O impeachment da presidente pedia uma transição sem traumas para a Democracia. Foi o que procurou fazer o presidente Michel Temer, que tinha a missão de recuperar um país em crise.
Desemprego, inflação e recessão foram algumas das palavras que se tornaram comuns nos noticiários sobre a economia brasileira. O desafio era gigante e só o maior partido do Brasil seria capaz de trazer o país à normalidade.
Nesse período, o PMDB voltou às origens. Voltou a ser MDB e deixou para trás o P, último resquício ditatorial. Era preciso se renovar.
Os rumos mudaram e o que um dia foi a pior recessão da história do Brasil se transformou em crescimento. A economia deu a volta por cima, a inflação virou coisa do passado e o país voltou a criar empregos. As reformas foram determinantes para o alcance de tal resultado. Algumas delas foram o Teto dos gastos públicos, a Reforma Trabalhista e a do Ensino Médio.
As medidas que o Brasil precisava foram feitas e o governo do MDB, definitivamente, pavimentou o caminho do país rumo ao futuro.